segunda-feira, 28 de março de 2011

DIA 10

Febre e fogo. 
Distraída, acabo estragando o antídoto e continuando com esse nó na garganta. Desastre também podem  ser pontos turísticos, dignos de flashes. Mil desvios em uma rua infinita, qual é a porta certa: um, dois ou três? 
Me perco em avenidas mais infinitas ainda e a chuva já pensa em parar, mas ainda cai fina e me dá febre.
Me mantenho sóbria porque as garrafas são dificílimas de abrir. 
Me mantenho sem fumaça porque o isqueiro estava escondido em algum lugar da mala vermelha. 


Frio e azar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário